O Fair Play desde a Inglaterra no século XIX permaneceu inalterado quanto ao seu conceito, atuação e abrangência. Com isso não vinha acompanhando as mudanças ocorridas na sociedade e no esporte atual como: profissionalismo, espetacularização, lucro, culto a eficiência, rendimento e resultado positivo a todo custo, violência, doping, etc. Portanto, segundo Rufino et al (2005) o fair play precisa ser redefinido de acordo com os valores e paradigmas atuais.
A humanidade, a sociedade como um todo e também o esporte tem se modificado constantemente ao longo do tempo, algumas características do esporte do século XIX e XX já não vale mais (ou não se engloba) neste século XXI. Pois, como nos relataram Rufino et al (2005) a sociedade se esportivizou, e com isso abandonou os valores positivos inerentes ao esporte. Prevalecendo à lógica de mercado, o crescente uso de tecnologias e a profissionalização do esporte que antes era amador.
Com a preocupação na crescente inversão de valores no esporte a partir da metade do século XX e na tentativa de incentivar e desenvolver o Espírito Esportivo nas pessoas envolvidas no esporte moderno foram publicados alguns documentos sobre o Espírito Esportivo / Fair Play, são eles:
1. Manifesto sobre o Fair Play (1975);
2. Carta sobre o Espírito Desportivo (1984);
3. Código de Ética Desportiva (1992);
4. Fair Play Para Todos (1992).
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