sábado, 30 de julho de 2011

Vídeo: Treinamento Físico na ABAJ


Este vídeo demonstra o Treinamento Físico nos dias 21 e 26 de julho de 2011 sob o comando do professor Artur Felipe na Associação Bruno Amorim de Judô. O vídeo  foi editado pelo próprio professor.

Atenção atletas da ABAJ deixem seus comentários após a visualização do vídeo!
 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Santos X Flamengo: Mais que um jogo sensasional o reflexo do futebol brasileiro.


A repercussão sobre este jogo foi muito grande. Tanto na mídia nacional quanto internacional e em todas as esquinas do país. Muitas pessoas me perguntaram se eu havia postado ou se eu ia postar algo sobre este ótimo jogo.
 Li e assisti várias matérias e reportagens após o jogo. Achei que o que eu escrevesse seria mais do mesmo. E seria mesmo!
Afinal todos foram unânimes em falar que foi um grande jogo, um jogo que há muito não acontecia, um show de Ronaldinho e de Neymar, belas jogadas e mais e mais...
Mas vale a pena aproveitarmos este jogo para analisarmos o Campeonato Brasileiro ou melhor o futebol brasileiro de maneira geral. Na minha opinião a tendência é que aconteçam grandes jogos assim daqui pra frente. Assim como aconteceram ótimos jogos no Brasileirão 2010.
E a resposta para isso é muito simples. O futebol brasileiro (e não só os jogadores) está mais valorizado. O Brasil é o país da próxima copa (boa hora para usar a conhecida frase: Brasil, o país do futebol).
Um fator importante para ocorrência disto é valorização da nossa moeda que fez com que nosso país não fosse tão afetado pela crise econômica. Demonstrando solidez e estrutura política e econômica, que acarretaram em mais investimentos e parcerias nos negócios, incluindo o futebol. Com isso muitos jogadores estão voltando para atuar no país e aqueles que aqui se destacam não estão indo embora de forma tão rápida.
O reflexo disso é o Campeonato bem disputado, com alto nível técnico, as equipes reforçadas com grandes jogadores, os estádios cheios e nossa seleção tendo muitos jogadores atuando no país (coisa que não acontecia há muito tempo).
Espero que isso perdure e que nosso país realize uma ótima Copa do Mundo e uma maravilhosa Olimpíada para demonstrar de vez o nosso valor no cenário esportivo mundial.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Documentos sobre o Fair Play


O Fair Play desde a Inglaterra no século XIX permaneceu inalterado quanto ao seu conceito, atuação e abrangência. Com isso não vinha acompanhando as mudanças ocorridas na sociedade e no esporte atual como: profissionalismo, espetacularização, lucro, culto a eficiência, rendimento e resultado positivo a todo custo, violência, doping, etc. Portanto, segundo Rufino et al (2005) o fair play precisa ser redefinido de acordo com os valores e paradigmas atuais. 
A humanidade, a sociedade como um todo e também o esporte tem se modificado constantemente ao longo do tempo, algumas características do esporte do século XIX e XX já não vale mais (ou não se engloba) neste século XXI. Pois, como nos relataram Rufino et al (2005) a sociedade se esportivizou, e com isso abandonou os valores positivos inerentes ao esporte. Prevalecendo à lógica de mercado, o crescente uso de tecnologias e a profissionalização do esporte que antes era amador.
Com a preocupação na crescente inversão de valores no esporte a partir da metade do século XX e na tentativa de incentivar e desenvolver o Espírito Esportivo nas pessoas envolvidas no esporte moderno foram publicados alguns documentos sobre o Espírito Esportivo / Fair Play, são eles:

1.      Manifesto sobre o Fair Play (1975);
2.      Carta sobre o Espírito Desportivo (1984);
3.      Código de Ética Desportiva (1992);
4.      Fair Play Para Todos (1992).

Estes documentos são referências relevantes sobre o fair play e serão posteriormente aqui postados.
 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Breve histórico do Fair Play


Seguindo a temático do Fair Play farei um breve resgate histórico do termo e de como ele foi gradativamente sendo empregado nas práticas esportivas.

A primeira vez que se ouviu o termo Fair Play foi em 1595, numa peça de Willian Shakespeare, e o termo foi proferido como sinônimo de senso ou espírito de justiça social, equidade e imparcialidade (SANTOS, 1998). Nesta ocasião, de acordo com Carvalho e Custódio (2007), o termo fair play não teve vínculo algum com o fenômeno esportivo.
Contudo, já se tinha à percepção de seus sentidos desde antes da Era Cristã, nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga. De acordo com Carvalho e Custódio (2007) para o homem grego, o valor da dignidade de uma competição não estava nos resultados e sim no espírito guerreiro e competitivo para o alcance de um objetivo que envolve superação e esforço.
Segundo Rufino et al (2005, p.57), nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga:

Esperava-se dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas.


E mais precisamente, em 1896, o francês, barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio, como princípios básicos do fair play.
De acordo com Carvalho e Custódio (2007) Coubertin incorporou ao seu ideário olímpico a noção do comportamento cavalheiresco no esporte, sendo influenciado pelo sistema educacional e esportivo inglês e buscando nessa referência para discutir o conceito de fair play que presume uma formação ética e moral daquele que pratica e se relaciona com os demais atletas na competição, e que este atleta não fará uso de outros meios que não a própria capacidade para superar os seus adversários. 
Rufino, Batista e Mataruna (2005) corroboram ao declarar que foi na sociedade aristocrática européia que surgiu o conceito de fair play, muito difundido pelo Barão Pierre de Coubertin idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O conceito de jogar limpo sempre existiu nas mais antigas das sociedades, o termo fair play surgiu como uma transferência do modelo de comportamento inglês do séc. XVIII e XIX, o comportamento "cavalheiro" (gentleman). O fair play defendido por Coubertin representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Estes valores refletem o pensamento da aristocracia inglesa do século XIX a respeito das práticas esportivas.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uruguai, Campeão por mérito!


 Ontem o Uruguai foi campeão da América por totais méritos. Sem dúvida a seleção sul americana mais organizada, com mais disciplina tática e que demonstra o melhor futebol.
O reflexo disso pode ser visto com resultados recentes do Uruguai: Classificou-se bem nas Eliminatórias para a Copa de 2010 (coisa que não acontecia faz tempo), foi 4º lugar nesta mesma copa (surpreendendo muita gente) e venceu de forma merecida a Copa América 2011.
O jogo ontem foi um passeio do Uruguai contra o Paraguai. Com três lindos gols e um time que encanta sem fazer firulas ou jogadas individuais (entenderam!?).
Para quem não viu, vale a pena assistir ao terceiro gol do Uruguai. Um golaço, contra-ataque rápido, com direito a “chapéu”, passe de cabeça e um “toquinho” de Diego Forlán na saída do goleiro.
Não foi a toa que Forlán foi escolhido o melhor jogador da copa do mundo passada. É um excelente jogador. Joga para o time. É um centroavante diferente, pois volta e ajuda muito na armação da sua equipe. Um verdadeiro craque!
Parabéns ao Uruguai. Os jogadores brasileiros deviam se espelhar em exemplos com este. Nem sempre ter a melhor técnica, jogar bonito, driblar toda hora, ter o cabelo da moda é garantia de bom futebol.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vídeo sobre Fair Play

Após toda a explanação sobre o que é Fair Play nada melhor do que ver um vídeo que demonstra atitudes anti desportivas (falta de Fair Play) e atitudes de Espírito Esportivo (exemplos de Fair Play).




E aí o que você achou? Deixe seu comentário sobre o vídeo e possíveis dúvidas sobre Fair Play.

Conceituando o Fair Play

O Fair Play na Iniciação Esportiva foi tese da minha monografia de conclusão da Especialização em Educação Física Escolar. Desenvolver este tema com as crianças nas escolas é fundamental para o crescimento dos mesmos seja no esporte ou seja na vida.

Mas qual o conceito de Fair Play?

Segundo Santos (2005) os conceitos de “Fair Play” (Espírito Esportivo) ainda não estão suficientemente claros na literatura especializada que trata das questões relacionadas com a ética e moralidade no esporte.
Gonçalves (1988 e 1996) corrobora ao afirmar que "o espírito esportivo, constitui uma noção difícil de definir. Não é, contudo, difícil reconhecer algumas dimensões da questão: lealdade, honestidade, aceitação das regras, respeito pelos outros e por si próprio, igualdade de oportunidades, tantos são os elementos associados à idéia de espírito desportivo".
             O fair play é “um tipo de código de ética esportivo não formalizado” (RUBIO, 2007, p.307). Segundo Carvalho e Custódio (2007) o fair play pode ser entendido como a adesão voluntária às regras do esporte, princípios e códigos de conduta, obedecendo ao critério da justiça e renunciando a vantagens injustificadas.
De acordo com o Código de Ética Esportiva idealizado pelo Conselho da Europa (1996):


O fair play significa muito mais do que o simples respeitar as regras; cobre as noções de amizade de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. O conceito abrange a problemática da luta contra batota, a arte de usar a astúcia dentro do respeito às regras, o doping, a violência (tanto física quanto verbal), a desigualdade de oportunidades, a comercialização excessiva e a corrupção.


É possível identificar nos diferentes conceitos de fair play e de espírito esportivo uma forte influência dos ideais do Barão de Coubertin, percebe-se, também, uma nítida divergência entre os autores. Isto pode ser explicado pelo fator regional, que demanda diferentes significados, ou pela vontade de se libertar dos preceitos aristocráticos que transbordam o conceito de fair play difundido no nascimento das olimpíadas da era moderna.
            É difícil, e parece ser impossível, conceituar ou definir o fair play de forma universal, numa forma em que todos aceitem sem contestações, porém, ainda assim, vêem-se similaridades entre os diversos conceitos aqui citados e que se desenvolvem num mesmo raciocínio ou ideal de uma conduta ética entre todos os envolvidos na prática esportiva para que a mesma se desenvolva de forma “limpa” e justa.
 

O Fair Play


Ontem no jogo Palmeiras x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro aconteceu um fato que chamou a atenção. A total falta de Fair Play - atitude anti desportiva do jogador Kleber do Palmeiras – ao aproveitar um lance de bola no chão e tentar fazer um gol.
Os jogadores adversários se revoltaram pela falta de fair play do oponente.

Veja o vídeo em: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2011/07/palmeirenses-defendem-kleber.html

Exemplos como estes, infelizmente, ainda ocorrem muito nos esportes de rendimento veiculados na mídia. É bem verdade que existem exemplos contrários, onde atletas se comportam como verdadeiros cavalheiros (do inglês gentleman) e demonstram ótimos exemplos de Fair Play.

Este tema pode e deve ser trabalhado com todas as crianças que vivenciam o esporte na iniciação, para que desde cedo aprendam a respeitar as regras do jogo, bem como seus oponentes e todos que fazem parte do espetáculo esportivo.

Mas afinal, o que é Fair Play?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Texto sobre Espírito de equipe para os atletas da ABAJ


Por que exaltar o espírito de equipe? Uma equipe deve ser ou estar unida?

Para tentar responder tais indagações é necessário conceituar:
Equipe – segundo o dicionário – é o conjunto de dois ou mais indivíduos que, juntos tomam parte em uma competição esportiva ou ainda pode ser um grupo de pessoas que juntos se dedicam a uma tarefa ou determinado trabalho.
Já união significa ligação, adesão, contato, harmonia, aliança, pacto, acordo, laço, vínculo e por último associação, que nos remete a nossa equipe ABAJ.

Mas afinal por que é importante exaltar o espírito de equipe?
Talvez seja porque unidos como uma equipe, somos mais fortes e bravos, podemos juntar nossas forças e vencer os adversários ou até mesmo nas derrotas termos ombros largos para recostar.
E porque não na hora que precisarmos termos alguém pra nos sacudir, nos levantar e nos motivar. Tudo bem que inspiração vem dos outros e a motivação vem de nós mesmos, mas, como alguém de uma equipe pode dizer-se desmotivado quando tem tantos amigos para inspirar?
E para aqueles que dizem que é melhor estar só do que mal acompanhado, eu vos digo: O que seria do só sem vós e os sóis para irradiar.
A energia irradia e é mais intensa quando todos convergem suas energias numa mesma estrada e para um único objetivo... Alcançar o mesmo fim.

E quanto à questão: Uma equipe deve ser ou estar unida?
Acho que uma equipe só é uma verdadeira equipe sendo UNIDA, senão seria simplesmente uma aglomeração de pessoas juntas (mas cada uma se sentindo só).
E quando se é uma equipe unida. É nas horas certas e que mais se necessita, que essa equipe estará ainda mais UNIDA.


Forte abraço a rapaziada que está suando firme nesta árdua caminhada rumo aos pódios da vida...

terça-feira, 19 de julho de 2011

5 Filmes sobre Preconceito Racial

Existem filmes que valem a pena você assistir e assistir novamente...
Vou listar os cinco melhores filmes que já assisti. Filmes estes que tratam sobre o preconceito racial e com o Esporte como pano de fundo. Quem nunca os assistiu, vale a pena mesmo!

1.      A Estrada para a Glória (Glory Road, EUA 2006) - Filme baseado em uma história real que trata de vitórias adversas e também da questão do preconceito racial em uma época difícil nos Estados Unidos (1966), ainda mais no conservador estado do Texas, sempre relacionado a ideais racistas de direita. Um técnico branco de basquete, começa a procurar talentos para formar um time. Ele não está preocupado com a cor da pele de seus jogadores, mas sim com o quanto eles podem render em quadra. Dessa forma, convoca sete garotos negros e 5 brancos para montar seu time.

2.      Duelo de Titãs (Remember The Titans, EUA 2000) – Um técnico de futebol americano contratado para trabalhar no comando de um time universitário dividido pelo racismo, os Titans. Inicialmente, sofre preconceitos raciais por parte dos demais técnicos e até mesmo de jogadores do seu time, mas aos poucos ele conquista o respeito de todos e torna-se um grande exemplo para o time e também para a pequena cidade em que vive.

3.      Hurricane O Furacão (The Hurricane, EUA 1999) - Em junho de 1966, Rubin "Hurricane" Carter era um forte candidato ao título mundial de boxe. Entretanto, os sonhos de Carter vão por água abaixo quando três pessoas são assassinadas num bar em Nova Jersey. Indo para casa em seu carro e passando perto do local do crime, Carter é erroneamente preso como um dos assassinos e condenado à prisão perpétua. Anos mais tarde, Carter publica um memorial, chamado "The 16th round", em que conta todo o caso. O livro inspira um adolescente do Brooklyn e três ativistas canadenses a juntarem forças com Carter para lutar por sua inocência.

4.      Um Grito de Liberdade (Cry Freedom, Canadá 1987) – O filme conta a história de uma amizade memorável entre dois homens inesquecíveis, um ativista negro Stephen Biko e de um editor liberal de um jornal branco que arrisca a sua própria vida para divulgar ao Mundo a mensagem de Biko. Depois de ter conhecimento dos verdadeiros horrores do Apartheid, através das descrições de Biko, o editor descobre que o seu amigo foi silenciado pela polícia. Determinado a fazer ouvir a mensagem de Biko, Woods embarca numa perigosa aventura para escapar da África do Sul e divulgar ao mundo a impressionante história de coragem de Biko. A fascinante história mostra as facetas da humanidade nas suas vertentes mais terríveis e mais heróicas.

5.      Homens de Honra (Men of Honnor, EUA 2000) – Um rapaz (Cuba Gooding Jr.) veio de uma humilde família negra, que vivia em uma área rural em Kentucky. Ainda garoto, no início dos anos 40, já adorava mergulhar, sendo que quando jovem se alistou na Marinha esperando se tornar um mergulhador. Inicialmente trabalha como cozinheiro que era uma das poucas tarefas permitidas a um negro na época. Quando resolve mergulhar no mar em uma sexta-feira acaba sendo preso, pois os negros só podiam nadar na terça-feira, mas sua rapidez ao nadar é vista por todos e assim se torna um "nadador de resgate". O aspirante a mergulhador descobre que o racismo no exército é um fato quando os outros aspirantes brancos se negam a compartilhar um alojamento com um negro. Mas a coragem e determinação de lutar contra o preconceito e a burocracia militar são maiores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vídeo: Racismo no Esporte



Este Vídeo (Reportagem da Rede Globo) foi postado no Youtube pelo professor Marcelo C. Matos (autor do blog: missaoprofessor.blogspot.com) e demonstra o racismo no esporte. E mais ainda, consegue fazer-nos refletir sobre a tensa relação entre política e esporte.
Eu sou contra tal relação. Mas nesse caso (como foi relatado no vídeo) transcende o Esporte, pois o Racismo (especialmente na época em que ocorreu o fato em 1968) é um problema social e não só da esfera política ou esportiva.
Continuarei a minha singela luta contra o preconceito racial ou qualquer outro preconceito aqui neste espaço.
Vocês, blogueiros, que tiverem algum artigo, texto ou vídeo sobre este tema polêmico podem postar nos comentários dos vídeos que será postado na página principal.

Será o fim da Era Mano?


Como torcedor fiel e apaixonado da nossa seleção, acho que a seleção de Mano deixou a desejar, mas talvez não por culpa só sua.
Afinal, Mano fez algo na seleção que eu sempre esperei e ninguém nunca havia feito: mudar o esquema tático e jogar com três atacantes.
Essa mudança não surtiu efeito, por faltar aproximação dos três atacantes, pela individualidade deles (e excesso de preciosismo) e por falta um centroavante de ofício (aquele que pega a bola e só vê o gol e chuta de todo jeito) como era o jogador da reserva Fred.
Se for analisar só a desclassificação, seria uma injustiça crucificar o Mano. Pois, o Brasil foi desclassificado quando fez a melhor partida da Copa América. Mas, o que pesa contra ele é a má campanha na primeira fase e péssimas atuações nos amistosos antes da Copa América.
E agora, o que será a CBF irá fazer?

terça-feira, 12 de julho de 2011

ABAJ fez um Campeão na Copa Minas


A equipe da ABAJ viajou para Belo Horiaonte, mas não foi à passeio. Os caras foram com fome de judô e vontade de mostrar a garra e a força pernambucana.



O alto nível técnico da Copa Minas de Judô já nacionalmente reconhecido no meio judoísta. Ainda assim, a ABAJ mostra o valor do esforço e dos treinamentos aqui realizados e faz um campeão na 7ª Copa Minas de Judô em 2011.

O nosso grande campeão foi Matheus Rafael vencendo um atleta da casa (de Minas Gerais) na final e sagrando-se campeão na categoria Sub 13 até 53kg.

Mais uma vez parabéns aos nossos atletas da ABAJ e especialmente a este jovem talento pernambucano.
Vídeo pesquisado na Internet (Youtube) em 11 de julho de 2011


Dentro da sociedade de classes, o racismo também se faz presente no futebol, desporto que mesmo assim, se transformou numa paixão nacional (DAMO, 2005). Segundo Imbiriba (2003), as primeiras evidências de racismo no esporte estiveram presentes numa fase muito importante de sua história: a passagem do amadorismo para o profissionalismo. Ao mesmo tempo essa transição no futebol foi marcada pelo ingresso de atletas pertencentes às classes populares menos abastadas formando equipes especialmente de negros e mestiços. Para o autor, existem na história do futebol incontáveis momentos em que é feita a apologia do racismo, mas vários movimentos foram contrários a estes costumes.
A presença de jogadores negros e mestiços nos clubes pequenos era tolerada pela aristocracia, desde que não incomodasse o poder dos grandes clubes. Para as classes dominantes, era até bom jogar contra uma equipe formada por negros, mestiços e brancos pobres, uma vez que, ao derrotar esse time, estava sendo ratificada a preponderância de classe e de cor (MARIO FILHO, 2003). Existem algumas histórias populares conforme relata o trabalho de doutorado de Soares (1998), que foi nesses confrontos de times brancos contra times negros que surgiram os dribles no futebol.
Conforme Soares (1998) quando começaram a jogar futebol no Brasil, os negros não podiam derrubar, empurrar, ou mesmo esbarrar nos adversários brancos, sob pena de severa punição: os outros jogadores e até os policiais podiam bater no infrator. Os brancos, no máximo, eram expulsos de campo. Esta redução dos espaços dentro das “quatro linhas”, subproduto de uma situação social obrigou os negros a jogarem com mais ginga, com mais habilidade, evitando o contato físico e reinventando os espaços. Sim, porque o drible não é outra coisa que a criação de espaço, onde o espaço não existe. Assim sendo, parece inegável que foi o jogador negro que imprimiu no futebol brasileiro um estilo próprio de magia e arte, com dribles e sua ginga.

Lute você também contra o racismo, seja ele no futebol, no esporte em geral ou em qualquer lugar! 

Vídeo: Negro, eu?!

Todo preconceito racial é repgnante. Mas, o pior preconceito é aquele que a pessoa quer ser o que não é, e tem vergonha da própria pessoa que é.


"O pior e mais nefasto preconceito é aquele que está tão introjetado em nossas mentes que nem mesmo conseguimos percebê-lo!"
Silvia Knijnik.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Brasil de Mano



Resolvi que não vou escrever sobre o empate do Brasil contra o Paraguai. Prefiro me ater ao treinador brasileiro, Mano Menezes. Acredito que ele seja um bom técnico, mas para o Brasil só isso não basta. O técnico da seleção tem que ter “estrela”. Eu espero que isso Mano tenha.

Pelo menos, no jogo passado (eu disse que não ia escrever, mas não tem como) ele teve. Surpreendendo e contrariando todos ele escalou Jadson. O cara não foi tão bem, mas fez um gol. Depois mexeu errado no time, quando tirou Neymar e colocou Fred. O que aconteceu? Fred não mudou o time em nada, mas fez o gol de empate aos 44 minutos.

Digo que ele errou, mas acertou ao tirar Jadson porque mesmo com o gol, não foi bem e poderia (e até deveria) ter sido expulso. Só acho que poderia ter voltado com Robinho ou Lucas e não Elano. Acho também que ele não deveria ter tirado o Neymar (por pior que ele estivesse). Mas, para nossa sorte (e de Mano principalmente) o empate foi bom.

Quarta-feira, o Brasil precisa mostrar o melhor futebol da era Mano, para classificar e deixar o “ar” mais leve na seleção. Para isso, acredito que mudanças são necessárias. Começaria mudando as laterais do Brasil. Daniel Alves jogou mal os dois jogos e foi culpado pelo gol da virada do Paraguai e André Santos não deveria nem estar lá na Argentina.

Do meio para frente não vejo necessidade de mudanças para iniciar a partida. Daria uma nova chance a Jadson e até ao Pato. Mas, se não forem bem... o alerta serve também para Neymar, pois é preciso jogar mais e rebolar menos.

Continuo acreditando nesse Brasil de Mano. E espero não me decepcionar! Quarta-feira tem mais...

A Associação Bruno Amorim de Judô segue a sua árdua caminhada no cenário judoísta nacional

Não é novidade que em Pernambuco é difícil e até estressante a tarefa de qualificar e quantificar os treinamentos para elevar cada vez mais o nível e o desempenho dos bons atletas que aqui temos. Prova disto é que os excelentes atletas que se destacam no nosso estado acabam tendo que viajar para o sul e sudeste para continuar o sonho de “viver do judô”.

Nós que fazemos a ABAJ (comissão técnica, atletas, pais e parceiros) lutamos para transformar e mudar este panorama atual.  Para tanto, lutamos para qualificar os nossos treinamentos através da melhoria da estrutura física, qualificação dos profissionais técnicos e custeamento financeiro aos atletas que disputam competição fora do estado.

Visando esta qualificação, o sensei Bruno Amorim e cinco atletas da ABAJ viajaram sexta-feira passada (08 de julho) para Belo Horizonte – MG, para participar da 7ª Copa Minas e da semana de treinamento de campo com o sensei Floriano Almeida e atletas do Minas Tênis e da seleção brasileira Luciano Corrêa, Hugo Pessanha, Nacif Elias, Nathália Castelan, Daniel Santos e Alex Pombo.

Força e Sucesso a todos que fazem a ABAJ e sonham por dias melhores do judô pernambucano.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Veja este vídeo. Pense, reflita e lute contra esse mal.



Não há como ficar inerte à discriminação e ao preconceito racial. Infelizmente é uma mazela que a sociedade carrega e que eu espero um dia ver findar de uma vez.
Acredito que o extermínio de qualquer tipo de preconceito na sociedade se dará quando as crianças (que ainda são puras e sem preconceitos) tiverem bons exemplos em casa, na escola, e na mídia.
É um trabalho muito árduo e em longo prazo, mas que acredito no resultado final.

Seria maravilhoso, mas não foi...

Início bom, meio sonolento e fim frustrante. Assim foi 0x0 de Brasil e Venezuela, ontem pela Copa América 2011 na Argentina.
Fiquei decepcionado com a atuação da seleção brasileira. Não por acreditar que seria um jogo fácil ou pela Venezuela ser fraca. E sim, pelo motivo de ver uma escalação (ao menos no papel) ofensiva, utilizando o 4x3x3 um esquema novo para seleção.
Assumo que sonhei em ver o Brasil jogando com outro esquema tático que não fosse o “previsível” 4x4x2. Ver o Brasil jogar com três atacantes seria maravilhoso. Seria, mas não foi...



Mano Menezes disse que a parte ofensiva não rendeu e que Neymar e Robinho atuaram muito distante do centroavante Pato. De fato, não houve aproximação dos três, mas o que faltou mesmo foi o “cara”. Falo de Ganso, o camisa 10. Dentro do que ele pode fazer nesta seleção ele foi medíocre, não jogou 1% do que é capaz. Mas acredito no seu futebol e ainda acho que ele vai ser o craque do Brasil e da Copa América.
Acredito que Mano deva manter o time e trabalhar mais finalizações. Mas, principalmente, acho que ele deve conversar com essa garotada (dar uma dura mesmo!). Afinal, gol bonito e de “placa” vale igual ao gol normal, simples. E time que não chuta a bola no gol, não tem como fazer a rede balançar.

Vamos Brasil, com mais futebol e menos firulas... Tri campeão da Copa América contra a Argentina na Argentina.... Bom Demais!!!



domingo, 3 de julho de 2011

Judô de primeira na Copa do Mundo

O judô brasileiro arrebentou na Copa do Mundo em Miami - EUA. O Brasil terminou a competição em primeiro lugar com nove medalhas, sendo duas de ouro, três pratas e quatro bronzes.
O Segundo lugar, os donos da casa,  ficaram muito longe do Brasil com quatro medalhas, duas de ouro e duas de bronze.
A copa do mundo de Miami conta pontos para o ranking olímpico de Londres-2012. E o Brasil está muito bem.
De acordo com a Federação Internacional de Judô (FIJ), os 22 atletas mais bem colocados no ranking no masculino e as 14 mulheres mais bem colocadas no feminino garantem vaga nas Olimpíadas. Atualmente, o Brasil tem atletas classificados em todas as categorias.


Belo trabalho da CBJ e de todos os atletas da seleção brasileira de judô. Espero um dia que a nossa federação torne-se tão competente quanto a confederação. Sonho Real ou Utopia? 

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um mês do Blog

Amigos,
Gostaria de agradecer a todos pelo sucesso do nosso blog. Digo nosso, porque todos vocês fazem parte deste projeto que hoje faz um mês que está no ar.
No dia 1º de junho, há um mês, pude colocar em prática e tornar realidade um antigo desejo: utilizar a Internet como meio de socializar o que penso e o que escrevo sobre diversos temas ligados a Esporte de Pernambuco e do Brasil.
Mais importante do que publicar o que penso é fazer com que todos que visitem este blog (sejam amigos, colegas, alunos, ex-alunos, etc.) interajam com tais temas, refletindo-os, criticando-os, comentando-os, tornando assim possível o diálogo e a discussão.
Neste primeiro mês, o blog teve mais de 450 acessos, o que equivale a 15 acessos diários. Acredito ser uma boa estatística para um projeto tão novo e ainda de pequeno alcance. Na nossa enquete do primeiro mês, teve a seguinte pergunta: O que você achou deste blog? E por unanimidade a resposta mais votada foi: Show de bola!  
Espero que todos realmente achem este blog “show de bola” e continuem acessando e participando das discussões e polêmicas, enriquecendo ainda mais este espaço de conhecimento, reflexão e debates.

Prof. Esp. Artur Felipe (autor do blog).