sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O corpo ao longo da história (parte 1)

           Nesta postagem faremos um breve resgate histórico da utilização e da valorização do corpo ao longo da história  ocidental.
Na pré-história, o corpo era fonte de sobrevivência humana, pois se dependia única e exclusivamente do corpo para correr, saltar, nadar, arremessar, caçar, pescar etc. Vejamos relatos sobre o que chamam de “corpo utilitário”:

Segundo os evolucionistas, os nossos antepassados primitivos passaram por um processo de adaptação entre constituição corporal e a sua funcionalidade, quando a atividade física (corporal) foi principal meio de sobrevivência.
Ao caçar, pescar e colher tinham os homens que interagir corporalmente gastando energia para conseguir mais energia. Atividades naturais básicas como andar, saltar, trepar, carregar, faziam parte do cotidiano desse corpo utilitário. (CARDOSO, 1994, p. 171).



            Foi no período Helênico (323 a.C a 147 a.C. Idade Antiga) que para os filósofos, esse “corpo utilitário” do homem primitivo iniciou a busca do equilíbrio do corpo com a mente e o espírito (alma). Daí surge a celebre frase de Juvenal “mens sana in corpore sano” que quer dizer “mente sã em corpo são”. Os gregos possuíam uma filosofia onde o corpo tinha importância e destaque, tanto que idealizavam uma intima relação entre o trabalho do corpo e os conhecimentos existentes (filosóficos, matemáticos, químicos, etc.).


                Porém Platão, filósofo grego, separou essa relação e gerou conflito e discussões até hoje. Para ele o corpo era só matéria e a alma era o imaterial e o “divino”, enquanto o corpo estava mudando constantemente a alma não mudava nunca. E ele ainda afirmava que a alma estava aprisionada ao corpo.

                 Em breve postaremos a continuação do Corpo ao longo da história (parte 2).

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