segunda-feira, 31 de outubro de 2011

1º Treinamento de Verão de Judô em Recife-PE

Em janeiro de 2012 acontecerá na capital pernambucana, o 1º Shotyugueiko (Treinamento de Verão de Judô) do Recife.

O evento será promovido e organizado pela Associação Bruno Amorim de Judô (ABAJ) sob a coordenação geral do professor Artur Felipe e coordenação técnica do sensei Bruno Amorim. 

O treinamento contará com a honrosa participação do convidado Carlos Honorato (vice-campeão olímpico) ministrando uma semana de fortes treinamentos e muito enriquecimento para os judocas pernambucanos, e com certeza, para o judô de toda a região nordeste.      


Em breve estaremos divulgando maiores informações como local e valor do treinamento, parcerias e mais novidades. De certo é que as vagas serão limitadas. Então você que é judoca não perca tempo e participe do    1º Shotyugueiko do Recife 2012. 

                                                                   Prof. Artur Felipe.

A casa caiu...

Em busca da transparência com os gastos das verbas para as “arrumações” de uma pátria “perfeita” para receber eventos esportivos da magnitude da Copa do Mundo 2014 FIFA de Futebol e Olimpíada Rio 2016.

Transcrevo a indignação e o ressentimento com os últimos fatos relacionados ao Ministério do Esporte e seus governantes.   

Enfim, após todos os escândalos envolvendo o Ministério do Esporte, denúncia de irregularidades e fraudes com ONG’s e o projeto Segundo Tempo, entre outros, a “casa caiu” para o Ministro do Esporte, ou melhor, ex-ministro Orlando Silva.

Em matéria para a revista ÉPOCA (24/10/11) a colunista Ruth de Aquino diz: 
“Nosso esporte mais popular é a corrupção. O time de maior prestígio e mais bem remunerado é o BCC, Brasília Corrupção Clube. Seus estádios são verdadeiros palácios, com sedes imponentes... poderíamos recorrer apenas ao humor, e não à indignação, mas o assunto é muito sério. Só no Brasil uma arte milenar chinesa com o kung fu acaba usada pelo ministério do esporte para desviar milhões de reais de dinheiro público. Dinheiro meu e seu destinado a material esportivo para crianças e jovens. O que se rouba em nome dos carentes e destituídos é vergonhoso... o enlameado dessa vez foi o ministro Orlando Silva, titular da pasta mais estratégica para um país que sediará uma copa do mundo e uma olimpíada...”

Volto a afirmar, acredito nos brasileiros, mas é cada vez mais difícil crer e confiar nas pessoas que governam nossa nação e representam o nosso povo. Infelizmente o Brasil está na mãos dessas pessoas...

domingo, 30 de outubro de 2011

Esteroides Anabolizantes - Conclusão...


Encerrei as postagens sobre assuntos relacionados ao uso e abuso de Esteroides Anabolizantes. Mas não pretendo de forma alguma encerrar as discussões e reflexões sobre o uso desta droga.

Todos nós devemos estar atentos ao mal que esse tipo de substância provoca na vida das pessoas (principalmente os jovens). Não podemos deixar que a “ditadura da beleza” faça com que jovens optem por este caminho mais “rápido” e mais “fácil”, porém, com certeza muito mais maléfico do que o exercício físico sem uso de drogas.

Conhecimento e responsabilidade são os caminhos para evitarmos danos ao nosso corpo e a nossa saúde.

Estou disponível para tirar possíveis dúvidas e questionamentos sobre este assunto.

                                                                             Prof. Artur Felipe 

Esteroides Anabolizantes (Conclusão)


Breve histórico do uso

O primeiro uso não médico dos EA foi feito por soldados alemães na II Guerra Mundial com o intuito de aumentar a agressividade. 


Os anos 50 marcaram o início do uso entre atletas competitivos. Mas, só nos anos 70 pudemos observar o aumento progressivo do uso entre atletas de competição e início do uso em atletas recreativos, inclusive entre as mulheres. O ano de 1975 ficou marcado pela inclusão dos EA na lista de drogas consideradas “doping” pelo Comitê Olímpico Internacional, sendo o ano de 1988 um marco histórico dessa questão, pois foi quando o atleta canadense Bem Johnson perdeu a sua medalha olímpica nos Jogos de Seul, devido ao uso de Esteroides Anabolizantes.


Conclusão

Médicos, profissionais da Educação Física e atletas relatam que os anabolizantes aumentam significativamente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo cientifico que comprove que essas drogas melhoram capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Por conta disso, o Comitê Olímpico Internacional colocou os Esteroides Anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas do esporte, ficando atletas que fizerem uso destes sujeitos a duras penalidades.
Segundo o prof. Ney Pereira, os anabólicos podem trazer benefícios estéticos a curto prazo, mas são uma espécie de maquiagem. Seus resultados fisiológicos são passageiros e só funcionam enquanto se faz uso deles e enquanto se pratica exercícios exaustivamente, o que cria a dependência e danos à saúde que podem levar até a morte.

Fonte: CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas).

sábado, 29 de outubro de 2011

Brasil: o país do momento ou do futuro?

A partir de agosto de 2012 todos os olhos esportivos se voltarão para o nosso Brasil. Afinal os dois maiores eventos esportivos do mundo acontecerão aqui em nossas terras. A Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

Um fato é que o Brasil é a bola da vez. A nação do momento. Ou seria do futuro? E o Brasil tem futuro?

Se pensarmos de maneira “concreta” não temos nada “concreto” por isso o Brasil é o país do futuro, pois no momento o que vemos aqui são só obras e mais obras, nada de concreto, há não ser a certeza de que os desvios de verbas públicas estão e estarão rolando solto entre os organizadores corruptos e os governantes.

E o Brasil tem futuro? O futuro é algo que está adiante, que ainda irá acontecer. Sendo assim tudo tem futuro, exceto se houver uma catástrofe inédita e se Deus assim quiser.  O futuro podemos mensurar através das datas, mas não podemos concretizar como as coisas ocorrerão até lá e no momento em que tiverem de acontecer.

Vejo que as coisas estão andando em passos lentos para organização destes eventos. E o pior, é que a cada dia surgem novas e péssimas noticias dos governantes e organizadores.

Ainda acredito no Brasil, porque acredito na força, na vontade e na fé do povo brasileiro. Se fôssemos depender da vontade política dos nossos governantes, só sobraria o “rombo” do dinheiro extraviado das obras e do incentivo financeiro que deveria ser para o Esporte Brasileiro.

Queremos transparência para o uso das verbas públicas!!!  

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Efeitos Adversos dos Esteroides Anabolizantes (Imagem)

Para facilitar e melhorar a visualização dos efeitos do uso desta droga:


Use sua cabeça para pensar... Não faça uso de substâncias que farão mal ao teu corpo e a tua saúde.

Efeitos Adversos dos Esteroides Anabolizantes

O uso e o abuso de Esteroides Anabolizantes causam efeitos adversos nos usuários, efeitos estes que muitas vezes são irreversíveis. Como exemplos, têm-se:
Nos homens: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozoides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, ginecomastia (crescimento das mamas), aumento da próstata e dificuldade ou dor ao urinar.
Nas mulheres: Crescimento de pelos faciais, voz engrossa, diminuição das mamas, aumento do clitóris e alterações ou até ausência de ciclo menstrual.
Nos adolescentes: Aceleração da puberdade provocando um crescimento raquítico e maturação esquelética prematura.
Além desses, outros efeitos mais generalizados são: tremores, acnes severas, retenção de líquidos, dores nas articulações, aumento da pressão sanguínea, baixo DHL (a forma boa do colesterol), tumores no fígado e icterícia (coloração amarelada da pele).
O abuso de EA podem ainda causar variação no humor, agressividade e raiva incontroláveis que podem ocasionar episódios violentos. Ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, distorções da realidade, distração e confusão mental e até esquecimentos.
Além de tudo isso, usuários que compartilham seringas e agulhas podem contaminar-se com vírus da AIDS (HIV) e Hepatites B e C. Frequentemente, os usuários tornam-se clinicamente dependentes quando param de tomar a droga, um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Texto sobre o Dia do Professor

        O texto descrito abaixo (na íntegra) é do amigo e educador físico (formado comigo na UFPE) Prof. Gustavo Carvalho.

          Vale a pena ler, segue:

“Tenho uma visão meio polêmica sobre ser professor. Acho que a função não é ensinar, e sim facilitar a vida do discente. Ensinar a pescar, o que ainda é mais difícil. Explico. Ensinar é uma ação que está atrelada à outra que é a pré-disposição a aprender. Se o aluno não quiser, o docente vai passar a vida toda "pregando no deserto", quando ele quer acontece uma simbiose; a satisfação do verdadeiro profissional em ter seu dever cumprido com excelência e o aprendiz satisfeito com a absorção de conhecimento. Por isso, mais que nunca, percebo que ser docente é vocacional. Emprego? Temos vários, e que não precisam se capacitar com tanta frequência, e que sem dúvida, são mais bem remunerados. Realizo-me dando aula, adoro ajudar os alunos, me estresso muito, penso em desistir, e sempre demovo essa idéia. Aprendo, sempre, mais do que passo para eles, e percebo, assim, a magnitude desta profissão. Ser professor antes de tudo é ter a essência do altruísmo, da paciência, do discernimento e da solicitude. Desejo saúde e juízo aos meus amigos educadores, re-educadores e futuros, não categorizo ex-educadores, afinal, quem foi rei, nunca perde a majestade. Parabéns amigos, por este dia exclusivo nosso!!!

            Faço minhas as sábias palavras do prof. Gustavo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor...

Hoje é dia do professor. Ou seria dia do educador?  Ou dia dos formadores de opinião? Ou dia dos exemplos para toda a sociedade? Ou pais de filhos que não deram à luz?
Gostaria que um ano, pudéssemos de fato comemorar este dia. O meu dia. O nosso dia. O dia da profissão que escolhi ou que escolhemos.
Poder ganhar mais do que presentes ou lembranças dos alunos ou das instituições.
Queria ter algo que pudesse de fato dar-nos orgulho pela escolha desta profissão, não que não tenhamos orgulho, mas, algo que valorizasse todo o esforço diário dessa nossa classe trabalhadora. 
O futuro de toda a nação está nas mãos dos educadores, porém, os mesmos não tem condições mínimas de trabalho, não tem o merecido respeito das outras classes, dos pais, dos alunos, das instituições e das autoridades. Nós, professores, não somos valorizados de forma proporcional à responsabilidade que temos diante do futuro de toda a nação.  
Me torno repetitivo e chato, mas o Brasil será um país sem uma boa perspectiva de futuro se não houver maior respeito e valorização à Educação.
A pior morte é o fim da esperança. Por isso, ainda acredito num futuro melhor para todos. E acredito nesta classe trabalhadora na qual faço parte.
Feliz dia dos professores.

Reflexões sobre temas variados

Criei este tópico para poder ter um espaço em que possa escrever meus pensamentos, minhas ideias e minhas reflexões a respeito de temas variados.
Costumo ser uma pessoa chata por ter opiniões formadas e por não ter medo de expô-las. Isso não quer dizer que o que acho, penso, digo, escrevo e opino seja “verdade incontestável” ou certeza da razão. Mas gosto de discutir e dialogar com pessoas inteligentes em busca de respostas sobre o que não sei ou que seja incerto.
Espero que nesse espaço, pessoas inteligentes discordem, corroborem, opinem e se expressem para juntos possamos viver em busca dos conhecimentos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Esteroides Anabolizantes (Sátira)

Seria cômico se não fosse trágico:


             Essa imagem é para descontrair e rir, mas quem faz uso de substâncias como essas, muitas vezes não tem motivos para sorrir. Devemos ter cuidado e consciência daquilo que usamos e “colocamos” no nosso organismo!
               Tenha uma boa cabeça (cérebro) e não se deixe levar por “modismos” e pela falsa beleza e estética corporal que a mídia nos apresenta.
               Você pode ter um corpo bonito e saudável, é só querer e suar bastante...

Esteroides Anabolizantes

           Os Esteroides Anabolizantes (EA) – Esteroides Anabólicos Androgênicos – são drogas sintetizadas relacionadas ao hormônio masculino, Testosterona. Eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física (estética).

No Brasil não se tem estimativa do uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial são homens entre 18 e 34 anos de idade.
            A venda destes medicamentos é (ou deveria ser) controlada nas farmácias. Mas, na realidade não é. Além do que, muitas destas drogas entram ilegalmente no país e são vendidos em farmácias e até academias sem controle nenhum.


            Muitas das substancias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, e até misturadas em outras drogas. Alguns usuários, na busca insana do corpo “sarado”, utilizam produtos veterinários à base de esteroides anabolizantes, sobre os quais não se tem nenhuma ideia sobre os riscos do uso em humanos.


            Outro grande risco são os usuários que injetam EA com técnicas inadequadas e não estéreis (livre de contaminação) ou dividem agulhas com outros usuários, podendo contrair infecções como HIV e Hepatites B e C.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Corpo X Saúde X Estética

               Ao longo do tempo, e hoje mais do que nunca, há o controle do corpo com o objetivo de colocá-lo em acordo com os valores de utilidade e estética vigente em distintas épocas da sociedade ocidental “dita civilizada”.

            Hoje, o padrão de estética corporal caracteriza-se pelo biótipo longilíneo e magro, onde não se poupam esforços para se perder peso ou delinear a massa muscular. Mas nem sempre foi assim, nos séculos XVII ou XVIII, por exemplo, eram comuns obras de arte que exaltassem a beleza de uma mulher gorda, com curvas acentuadas e grandes quadris e seios, isso mostra a visão do corpo na época, onde o valor da sensualidade e estética estava no excesso corporal.




             O corpo, em nossa sociedade de consumo, serve mais de suporte a estereótipos relacionais que dizem respeito ao exterior, pois vivemos numa cultura da imagem, onde não importa muito o que se é, mas sim, o que você aparenta ser. Ou ainda, o que se tem que ser (CARDOSO, 1994).


           
            Assim a mídia nos apresenta os corpos perfeitos e “sarados”, não importando, muitas vezes, a forma como se alcança este corpo. Os jovens, que vivem em busca de sua autoafirmação, desejam ter um corpo idêntico ao que é veiculado na mídia. Pois, só assim ele se inserirá no seu grupo social, irá “conquistar” o(a) parceiro(a) desejado(a) e terá a sua autoestima elevada.

Qual o intuito (finalidade) dos Jogos internos na escola? (Parte 3)

            Acredito, por outro lado, que os jogos tem um importante papel educacional ao ensinar as crianças a vencer e a perder. Mas, tudo estará relacionado ao intuito (finalidade) que os jogos tem para escola como um todo. Se a competição – jogos internos – tiver uma perspectiva de participação e ludicidade, as crianças irão aprender a vencer e a perder, mas não de forma tão traumática e desastrosa como é da forma atual sem que haja esta perspectiva.
Assim todos nós que fazemos parte da comunidade escolar devemos ter em mente este sentido, para não valorizar apenas os vencedores, pelo contrário, devemos ensiná-los a vencer respeitando e reconhecendo o mérito dos derrotados, pois sem eles não haveria competição e sem a mesma não haveria vencedor ou vencido.
Bem como, não podemos sobrepujar e desmerecer os perdedores, mas sim, ensiná-los a crescer com sua derrota e reconhecer e respeitar a vitória do oponente. E mais ainda, é preciso encorajá-los a nunca desistir de competir e sempre tentar jogar e lutar novamente.

Prof. Artur Felipe Lima e Silva

Qual o intuito (finalidade) dos Jogos internos na escola? (Parte 2)

             Claro, não é tarefa fácil, pois nossa sociedade capitalista é extremamente competitiva, tendo ao longo dos tempos o hábito de premiar e prestigiar apenas os vencedores (ditos “melhores”). Mas será essa ideia (perspectiva) que a escola quer propagar?
            Sei que parece difícil (quase impossível) conceber uma competição sem vencedores. Concordo, e certamente haverá vencedores e vencidos. Mas isso não necessita ser de forma exagerada, principalmente pelos adultos envolvidos no processo, quando os mesmos exigem dos filhos (alunos) performances brilhantes e vitórias a todo custo. Exagerando na torcida, com reclamações e pressões não cabíveis a idade e ao intuito dos jogos internos. Um bom exemplo disso é a premiação ser dada apenas para alguns e não para todos, como se o esforço e participação de todos não valessem a pena ou não fossem devidamente merecidos.
            Talvez o melhor caminho e o mais interessante para avançar nessa questão fossem resgatar a cooperação e a ludicidade numa competição como os jogos internos. Nestes jogos, as crianças não precisam sentir-se pressionadas a vencer (para garantir sua medalha e ter o mérito reconhecido por todos) e tampouco, deixarem de competir por medo ou insegurança (de perder a medalha, de não satisfazer os desejos alheios, de errar e sentir-se culpado pela derrota). A criança precisa competir pelo simples prazer de competir, do jogar e de se divertir. Sabemos que a competição é inerente ao ser humano, mas a competição em si não pode transcender os anseios e desejos daqueles que a fazem (as crianças) as suas vontades de brincar, sorrir, se divertir e jogar só por jogar. Finalmente assim os alunos jogarão sem medo ou insegurança de qualquer coisa e sem a pressão exacerbada de ganhar ou perder.

Qual o intuito (finalidade) dos Jogos internos na escola? (Parte 1)

Os jogos internos ou interclasses é um evento organizado e promovido no âmbito escolar entre as turmas e séries. De modo geral, é uma época em que as atividades de sala de aula dão lugar às atividades esportivas (REVERDITO et al, 2008).
Ferreira (2000, apud REVERDITO et al, 2008) constata que existe, nesse modelo, uma demasiada ênfase na competição, sendo seu principal fim e mecanismo avaliativo a vitória, acarretando muitas vezes encontros violentos entre turmas e séries, transformando-se em verdadeiras guerras.
Os jogos internos, na verdade, deveriam ser um ótimo momento para que “todos” os alunos pudessem se divertir e confraternizar através do esporte, colocando em prática tudo que foi aprendido em relação ao esporte escolar, especialmente, seus valores e atitudes positivas.
Para isso, é necessário incutir em todos da comunidade escolar (alunos, professores, coordenadores, funcionários e pais) o valor educacional e lúdico dos jogos. Inicialmente, façamos a seguinte pergunta: O que se quer que nossos alunos aprendam e desenvolvam com e nos jogos internos?
            A partir dessa pergunta inicia-se toda a discussão de como queremos que sejam realizados os jogos internos, pois o esporte não é remédio para todos os males, e não é bom e nem ruim. O esporte, bem como os jogos internos, será aquilo que os envolvidos façam deles. Se queremos perpetuar a ideia de competição exagerada, onde os alunos se tratem como inimigos e queiram vencer a todo custo ou se queremos valorizar a participação de todos, onde exista a interação das turmas, a cooperação e a diversão de todos os envolvidos. Mas, para que isso ocorra, a ludicidade deve estar presente nas competições esportivas escolares, sem que haja necessariamente um vencedor ou perdedor. Mas, competição sem vencedor?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Péssimo exemplo no Futebol (A falta do Fair Play)

Infelizmente alguns esportistas fazem mau uso do espírito esportivo (fair play ou jogo limpo).

Este vídeo abaixo é um exemplo disso. Ocorreu em um jogo válido pela Liga dos Campeões da África.
Entenda o que ocorreu: Um jogador do Enyemba, time da Nigéria, ia ao ataque quando o jogador adversário (da equipe Wydad do Marrocos) apontou que alguém estava machucado e o pediu para pôr a bola para fora (cena comum e até normal no futebol) e o adversário por solidariedade e companheirismo colocou a bola para fora (ato de fair play), porém não havia ninguém machucado.

Pois é, não havia ninguém no chão para ser atendido, o jogador do Wydad simplesmente pegou a bola bateu o lateral e foi para o ataque com o seu time. Total falta de espirito esportivo, um exemplo para jamais ser copiado.

Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões... 


Lembrando que o fair play não existe escrito nas regras ou regulamentos dos esportes. Mas é uma conduta louvável e apreciável para o bom espetáculo esportivo. Sem o fair play o esporte não seria justo e ético.

"Sigamos sempre os bons exemplos, boas ações e boas atitudes".

domingo, 2 de outubro de 2011

O corpo ao longo da história (parte 3)


 

No final do século XIX, mais precisamente em 1896, o corpo voltou a ser valorizado (assim como na Grécia Antiga) através do fenômeno esportivo com o ressurgimento dos Jogos Olímpicos. O esporte moderno teve o seu “apogeu”, com advento dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, idealizado pelo francês Pierre de Frédy – O Barão de Coubertim.
Ele idealizou e organizou estes jogos com o intuito de unir os povos através de uma competição justa, limpa e esportiva. Além de ter criado o Comitê Olímpico Internacional (COI) no qual foi presidente durante 30 anos, de 1896 até 1925.


Os Jogos da Era Moderna não tinham o intuito de adorar os deuses (como antigamente) e sim integrar os diferentes países e promover o espetáculo através de performances técnicas corporais perfeitas. Assim o corpo atlético, ágil e forte passou a ser valorizado e idealizado por atletas profissionais e amadores em busca de uma “excelência” esportiva.


Atualmente, na cultura ocidental, o corpo é valorizado, desde que siga a tendência momentânea (a moda através da ditadura da beleza), quer seja, de um corpo esbelto, definido e “saudável”. Sobre assunto abordaremos o tópico a seguir...

De volta ao Blog


Estou de volta após um pequeno tempo de “inatividade” no blog, devido a muito trabalho e um tempo me qualificando mais em um congresso de judô.

Os últimos dias foram exaustivos e corridos, mas gratificantes. Estive coordenando e trabalhando nos Jogos Internos de uma escola, auxiliando uma Feira de conhecimento em outra e participando do II ENEJU (Encontro Nacional de Estudos do Judô).

“Sobre ombros de gigantes”. Feliz é aquele que é sempre aprendiz e vive em busca de novos conhecimentos e ratifica aquilo que já sabe.

Estou de volta, mais preparado do que nunca. Que venha novas experiências e novas possibilidades profissionais.

Abraço a todos!
Prof. Artur Felipe.